segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Antes e depois das drogas

Da droga para a lama: imagens chocantes mostram a destruição física de viciados


Depois de algum tempo, os cabelos já não são os mesmos. O rosto perde a cor. As bochechas somem. Os dentes caem.  A pele ganha manchas, olheiras, rugas, machucados. Os olhos perdem completamente o brilho.
Esses são os efeitos físicos mais visíveis causados pela uso de drogas pesadas, incluindo cocaína, heroína e metanfetamina – como você pode ver nas chocantes imagens abaixo.
As fotos à esquerda mostram viciados em drogas ao serem presos pela primeira vez. As da direita revelam as mesmas pessoas algum tempo depois, durante a segunda, terceira ou quarta passagem pela cadeia. As imagens foram organizadas pelo gabinete do xerife do Condado de Multnomah, no Estado de Oregon, nos Estados Unidos, com o objetivo de alertar a população para os efeitos reais das drogas.
E são apenas os efeitos físicos. Imaginem os efeitos psicológicos. Assustador, não?!














quinta-feira, 11 de julho de 2013

Tribunais de contas

O Tribunal de Contas não integra o Poder Judiciário, embora tenha este nome de “tribunal”. Tem como missão julgar as contas dos administradores, apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal, realizar inspeções e auditorias contábeis e zelar pela correta destinação do patrimônio e dos recursos públicos. No Espírito Santo(e em outros estados) o TC julga também as contas dos Prefeitos.

O desalento em face de repetidas omissões dos tribunais de contas levou um jornal respeitável, como a “Folha de São Paulo”, a defender a supressão dos mesmos.
Não subscrevo essa tese. Entretanto é indispensável que, sem mais tardança, os tribunais de contas cumpram a parte que lhes cabe na defesa da Ética.

As desonestidades, os atos de corrupção, nas suas mais sutis formas, constituem um escárnio, num país que precisa satisfazer carências básicas de seu povo sofrido.
Dinheiro que se desvia do uso honesto é dinheiro que se subtrai à educação, à saúde, aos projetos sociais, ao desenvolvimento do país.

Os crimes contra a administração, como o peculato, a concussão, a prevaricação, a corrupção em qualquer de suas modalidades, constituem delitos muito mais graves do que os crimes contra o patrimônio, como o furto, o roubo, a apropriação indébita.

Os crimes contra o patrimônio alcançam apenas pessoas individualmente consideradas. 

Os crimes contra a administração atingem o conjunto da população.

O povo, com muita sabedoria, deixa de lado a definição legal do roubo (subtrair coisa alheia móvel mediante grave ameaça ou violência) para dizer de um político desonesto que ele rouba, que ele é ladrão.

É essencial prevenir a corrupção, impossibilitar a conduta corrupta. Nesse aspecto é fundamental o papel dos tribunais de contas.

Tribunais de contas atuantes e onipresentes podem mudar o panorama de corrupção presente na vida brasileira, nas diversas esferas administrativas.

Os tribunais de contas devem ser realmente ''cortes de contas''. Que se exija do postulante ao cargo de conselheiro um passado moral ilibado, como determina a Constituição, e não apenas uma folha corrida sem mancha. 

Tripudiam sobre o povo, zombam da decência – administradores que nomeiam para os tribunais de contas pessoas destituídas de passado acima de qualquer suspeita.


João Baptista Herkenhoff é magistrado aposentado e escritor. E-mail: jbherkenhoff@uol.com.br

Este texto, na sua versão original, foi publicado em Vitória porque está para ocorrer a nomeação de um novo membro do Tribunal de Contas no Espírito Santo. Entretanto, o tema não é local, mas nacional, motivo pelo qual cabe a divulgação deste artigo fora do território capixaba.
Posted: 10 Jul 2013 05:46 AM PDT
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net

sábado, 13 de abril de 2013

Cegueira de Movimento

Cegueira de Movimento Nas batidas em que um carro que seguia rapidamente atinge um mais lento saindo de uma via transversal, os motoristas dos carros rápidos geralmente afirmam não terem visto o veículo vindo da direita ou da esquerda. Eles não estão mentindo, apenas não viram realmente o outro veículo, mesmo à plena luz do dia. O fenômeno que diz respeito aos motoristas do carro rápido é chamado de “Cegueira de Movimento”. É incrível mas é verdade e preocupante. Os pilotos militares recebem instrução sobre cegueira de movimento durante seu treinamento porque ela ocorre em velocidades mais altas e, até certo ponto, isto é aplicável a motoristas também, especialmente aqueles de carros mais velozes. Desse modo, se você dirige, leia o que segue com atenção. Os pilotos são instruídos a alternar o olhar entre varrer o horizonte e o painel de instrumentos quando em vôo, e nunca fixá-lo mais que alguns segundos num único objeto. Eles são ensinados a manter a cabeça como se ela estivesse montada numa rótula e a movimentar os olhos continuamente. Isso porque quando se está em movimento, fixar o olhar num objeto por algum tempo faz a visão periférica sumir. Essa é a razão desse fenômeno ser chamado de cegueira de movimento. Para os pilotos de caça essa é a única maneira de sobreviver no ar, não apenas durante um combate aéreo, mas também sob as ameaças de tempos de paz como as colisões no ar. Até cerca de três décadas atrás, esta técnica de “cabeça numa rótula & olhos se movimentando” era a única maneira de avistar outros aviões por perto. Hoje os pilotos contam com radares, mas a velha técnica ainda tem utilidade. Veja uma pequena demonstração da cegueira de movimento. É a mesma que é usada para pilotos em treinamento na salas de aula antes mesmo que cheguem perto de um avião. Clique no atalho abaixo. Vê-se um conjunto de cruzes azuis sobre um fundo preto. Há um ponto verde piscante no centro e três pontos amarelos fixos à volta dele. Se fixarmos o olhar no ponto verde mais que alguns segundos, os pontos amarelos desaparecerão aleatoriamente, isolados ou em pares, ou os três de uma vez. Na verdade, os pontos amarelos estão sempre lá. Observe os pontos amarelos por algum tempo para certeza de que não foram parar em algum lugar. (Observe com atenção o exemplo abaixo) http://www.msf-usa.org/motion.html Pode-se alterar a cor de fundo ou a rotação do conjunto clicando nos botões apropriados. As observações do autor sob o conjunto giratório são educativas. Assim, se estivermos dirigindo em alta velocidade numa rodovia e se fixarmos o olhar na estrada à frente, não veremos um carro, um scooter, um bugue, uma bicicleta, uma vaca ou mesmo um ser humano vindo de um lado. Agora invertamos a cena. Se estivermos atravessando a estrada a pé e um carro rápido vier se aproximando, há 90% de chance que o motorista não esteja nos vendo, pois a visão periférica dele pode estar zerada. E poderemos estar naquela zona cega! Cuidado.

quinta-feira, 21 de março de 2013

10 anos de PT e ladeira abaixo...


REPASSANDO

 Discurso de AÉCIO NEVES, 4ª feira, 20 Fev 13 - NO SENADO.  Vale a pena ler!!

 
“Senhor presidente,
Senhoras e senhores senadores,

Aproveito a oportunidade, extremamente emblemática, em que o Partido dos Trabalhadores festeja os seus 33 anos de existência - e uma década de exercício de poder à frente da Presidência - para emprestar-lhes alguma colaboração crítica.

Confesso que o faço neste momento completamente à vontade, haja vista a cartilha especialmente produzida pela legenda para celebrar a ocasião festiva.

Nela, de forma incorreta, o PT trata como iguais as conjunturas e realidades absolutamente diferentes que arcaram os governos do PSDB e do PT.

Ao escolher comemorar o seu aniversário falando do PSDB, o PT transformou o nosso partido no convidado de honra da sua festa.

Eu aceito o convite até porque temos muito o quê dizer os nossos anfitriões.

Apesar do esforço do partido em se apresentar como redentor do Brasil moderno, é justo assinalar algumas ausências importantes na celebração petista. Nela, não estão presentes a autocrítica, a humildade e o reconhecimento. 

Essas são algumas das matérias-primas fundamentais do fazer diário da política e que, infelizmente, parecem estar sempre em falta na prática dos nossos adversários. 

Mas afinal, qual é o PT que celebra aniversário hoje?

O que fez do discurso da ética, durante anos, a sua principal bandeira eleitoral, ou o que defende em praça pública os réus do MENSALÃO?

O que condenou com ferocidade as privatizações conduzidas pelo PSDB ou o que as realiza hoje, sem qualquer constrangimento?

O que discursa defendendo um Estado forte ou o que coloca em risco as principais empresas públicas nacionais, como a Petrobras e a Eletrobrás? 

Brasil clama por saber : 
- Qual PT aniversaria hoje?

O que ocupou as ruas lutando pelas liberdades ou o que, no poderAPOIA DITADURAS  e defende o controle da IMPRENSA?

O PT que considerava inalienáveis os direitos individuais ou o que se sente ameaçado por uma ativista cuja única arma é a sua consciência?

A verdade é que hoje seria um bom dia para que o PT revisitasse a sua própria trajetória, não pelo espelho do narcisismo, mas pelos olhos da história.

Até porque, ao contrário do que tenta fazer crer a propaganda oficial, o Brasil não foi descoberto em 2003. 

Onde esteve o PT em momentos cruciais, que ajudaram o Brasil a ser o que é hoje?

Como já disse aqui, todas as vezes que o PT precisou escolher entre o PT e o Brasil, o PT escolheu o PT.

Foi assim quando negou seu apoio a Tancredo no Colégio Eleitoral para garantir o nosso reencontro com a DEMOCRACIA.

Foi assim quando renegou a constituição cidadã de Ulysses.

Quando se eximiu de qualquer contribuição à governabilidade no governo Itamar Franco e quando se opôs ao PLANO REAL e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em todos esses instantes o PT optou pelo projeto do PT

Fato é que, no governo, deram continuidade às políticas criadas e implantadas pelo presidente Fernando Henrique. E fizeram isso sem jamais reconhecer a enorme contribuição dada pelo governo do PSDB na construção das bases que permitiram importantes conquistas alcançadas no período de governo do PT. No governo ou na oposição temos as mesmas posições. Não confundimos convicção com conveniência. 

Nossas convicções não nos impedem de reconhecer que nossos adversários, ao prosseguirem com ações herdadas do nosso governo, alcançaram alguns avanços importantes para o Brasil.

Da mesma forma, são elas, as nossas convicções, que sustentam as críticas que fazemos aos DESCAMINHOS da atual gestão federal

Senhoras e senhores senadores,
presidente Dilma Rousseff chega à metade de seu mandato longe de cumprir as promessas da campanha de 2010

Há uma infinidade de compromissos simplesmente sublimados. 
INCAPACIDADE de gestão se adensou, as dificuldades aumentaram e o Brasil parou. 

Os pilares da ECONOMIA estão em rápida deterioração, colocando em risco conquistas que a SOCIEDADE RASILEIRA logrou anos para alcançar, como a estabilidade da moeda. 

Senhoras e Senhores,
Sei que a grande maioria das senadoras e senadores conhece as dezenas de INCONGRUÊNCIAS deste governo, que têm feito o País adernar em um mar de ineficiência e equívocos. Mas, o resultado do conjunto da obra é bem maior do que a soma de suas partes.

Nos poucos minutos de que disponho hoje gostaria de convidá-los a percorrer comigo 13 dos maiores fracassos e das MAIS GRAVES AMEAÇAS ao nosso futuro produzidos pelo governo que hoje comemora 10 anos.

Confesso que não foi fácil escolher apenas 13 pontos
1. O comprometimento do nosso desenvolvimento :

Tivemos um biênio perdido, com o PIB per capita avançando minúsculo 1%. Superamos em crescimento na região apenas o Paraguai. Um quadro inimaginável há alguns anos. 

2. A paralisia do país: o PAC da propaganda e do marketing

O crítico problema da infraestrutura permanece intocado. As condições de nossas rodoviasportos e aeroportos nos empurram para as piores colocações dos rankings mundiais de competitividade. Brasil está parado. São raras as obras que se transformaram em realidade e extenso o rol das iniciativas só serve à propaganda petista.

 3. O tempo perdido: A  indústria sucateada
O setor industrial - que tradicionalmente costuma pagar os melhores salários e induzir a inovação na cadeia produtiva - praticamente não tem gerado empregos. Agora começa a desempregar, como mostrou o IBGE. Estamos voltando à era JK, quando éramos meros exportadores de commodities. 

4Inflação em alta: a estabilidade ameaçada
O PT nunca valorizou a estabilidade da moeda. Na oposição, combateu o PLANO REAL. O resultado é que temos hoje inflação alta, persistentemente acima da meta, com baixíssimo crescimentoQUEM MAIS PERDE SÃO OS MAIS POBRES

5. Perda da Credibilidade: a CONTABILIDADE CRIATIVA
má gestão ECONÔMICA obrigou o PT a malabarismos inéditos e MANOBRAS CONTÁBEIS que estão jogando por terra a credibilidade fiscal duramente conquistada pelo país. Para fechar as contas, instaurou-se o USO PROMÍSCUO de recursos públicos, do caixa do Tesouro, de ativos do BNDES, de dividendos de estatais, de poupança do Fundo Soberano e até do FGTS dos trabalhadores. Recorro ao insuspeito ministro Delfim Neto, próximo conselheiro da presidente da republica que publicamente afirmou: "Trata-se de uma sucessão de espertezas capazes de destruir o esforço de transparência que culminou na magnífica Lei de Responsabilidade Fiscal, duramente combatida pelo Partido dos Trabalhadores na sua fase de pré entendimento da realidade nacional, mas que continua sob seu permanente ataque". A quebra de seriedadeda POLÍTICA ECONÔMICA produzidas por tais alquimias não tem qualquer efeito pratico, mas tem custo devastador. 

6. A destruição do patrimônio nacional: a derrocada da Petrobras e o desmonte das estatais.
Em poucos anos, a Petrobras teve perda brutal no seu valor de mercado. É difícil para o nosso orgulho brasileiro saber que a Petrobras vale menos que a empresa petroleira da Colômbia. Como o PT conseguiu destruir as finanças da maior empresa brasileira em tão pouco tempo e de forma tão nefasta? Outras empresas estatais VÃO PELO MESMO CAMINHO. Escreveu recentemente o economista José Roberto Mendonça de Barros: "Não deixa de ser curioso que o governo mais adepto do estado forte desde Geisel tenha produzido uma regulação que enfraqueceu tanto as suas companhias". 

7. O eterno País do futuro: o mito da autossuficiência e a implosão do etanol.
Todos se lembram que o PT alçou a Petrobras e as descobertas do pré-sal à posição de símbolos nacionais. Anunciou em 2006, com as mãos sujas de óleo, que éramos autossuficientes na produção de petróleo e combustíveis. Pouco tempo depois, porém, não apenas somos importadores de derivados como compramos etanol dos EUA. 

8. Ausência de planejamento: O risco de apagão.
No ano passado, especialistas apontavam que o governo Dilma foi salvo do racionamento de energia pelo péssimo desempenho da ECONOMIA, mas o risco permanece. Os "apaguinhos" só não são mais frequentes porque o parque termoelétrico herdado da gestão FHC está funcionando com capacidade máxima. A correta opção da energia eólica padece com os erros de planejamento do PT: usinas prontas não operam porque não dispõem de linhas de transmissão. 

9Desmantelamento da Federação: interesses do País subjugados a umprojeto de poder
O governo adota uma prática perversa que visa fragilizar estados e municípios com o objetivo de retirar-lhes autonomia e fazê-los curvar diante do poder central. O governo federal não assume, como deveria, o papel de coordenador das discussões vitais para a Federação como as que envolvem as dividas dos estados, os critérios de divisão do FPE e os royalties do petróleo assistindo passivamente a crescente conflagração entre as regiões e estados brasileiros. Assiste, também, ao trágico do Nordeste, onde faltam medidas contra seca. 

10Brasil inseguro: INSEGURANÇA PÚBLICA e o flagelo das drogas.
Muitos brasileiros talvez não saibam, mas apesar da propaganda oficial, 87% de tudo investido em SEGURANÇA PÚBLICA no Brasil vêm dos cofres municipais e estaduais e apenas 13% da União. Os gastos são decrescentes e insuficientes: no ano passado, apenas 24% dos R$ 3.000.000.000 previstos no Orçamento foram investidos. E isso a despeito de, entre 2011 e 2012, a União já ter reduzido em 21% seus investimentos em SEGURANÇA PÚBLICA. Um dos efeitos mais nefastos dessa omissão é a alarmante expansão do consumo de “crack” no País. E registro a corajosa posição do governador Geraldo Alckmin nessa questão. 

11Descaso na SAÚDEfrustração na EDUCAÇÃO.
governo federal impediu, através da sua base no Congresso, que fosse fixado um patamar mínimo de investimento em SAÚDE pela esfera federal. O DESCOMPROMISSO e as sucessivas MANOBRAS com investimentos anunciados enão executados na área agridem milhões de brasileiros. Enquanto os municípios devem dispor de 15% de seus recursos em SAÚDE, os estados 12%, o governo federal negou-se a investir 10%. As grandes conquistas na área da SAÚDE continuam sendo as do governo do PSDB: Saúde da Família, genéricos, política de combate à AIDS. Com a EDUCAÇÃO está acontecendo o mesmo. O governo herdou a universalização do ensino fundamental, mas foi incapaz de elevar o nível da qualidade em sala de aula. Segundo DENÚNCIAS da IMPRENSA, das6.000 novas creches prometidas na campanha de 2010 , no FINAL de 2012apenas 7 haviam sido entregues

12. O mau exemplo: o estímulo à intolerância e o AUTORITARISMO.
Setores do PT estimulam a intolerância como instrumento de ação política. Tratam adversário como inimigo a ser abatido. Tentam, e já tentaram por cercear LIBERDADE DE IMPRENSA. E para tentar desqualificar as críticas, atacam e desqualificam os críticos, numa TÁTICA AUTORITÁRIA. Para fugir do DEBATE DEMOCRÁTICO, transformam em alvo os que têm a coragem de apontar seus erros. A grande verdade é que o governo petista não dialoga com essa Casa, mantendo-o subordinado a seus interesses e conveniências, reduzindo- o a mero homologador de Medidas Provisórias

13. A defesa dos maus feitos: a complacência com os DESVIOS ÉTICOS.
O recrudescimento do AUTORITARISMO e da intolerância tem direta ligação com a complacência com que setores do petismo lidam com práticas que afrontam a consciência ética do País. OsCASOS DE CORRUPÇÃO se sucedem, paralisando áreas inteiras do governo federalNão falta quem chegue a defender em praça pública a prática de ilegalidades sobre a ótica de que os fins justificam os meios. Ao transformar a ética em componente menor da ação política, o PT presta enorme desserviço ao País, em especial às novas gerações

Senhoras e senhores,
grande verdade é, nestes dez anos, o PT está exaurindo a herança bendita que o governo Fernando Henrique lhe legou. A ameaça da inflação, a quebra de confiança dos investidores, o descalabro das contas públicas são exemplos de crônica má gestão
No campo políticonão há mais espaço para tolerar o intolerávelÉ intolerável, Senhoras e Senhores, a apropriação indevida da rede nacional de rádio e TV para que o governante possa combater adversários e fazer proselitismo eleitoral
É intolerável governo federal RECEBER DE REPRESENTANTES de um governo amigo do PT INFORMAÇÕES PARA SEREM USADAS CONTRA UMA CIDADÃ ESTRANGEIRA EM VISITA AO NOSSO PAÍS.
Diariamente, assistimos serem ultrapassados os limites que deveriam separar o público do partidário.
E não falo apenas de legalidade. Falo de legitimidade. Vejo que há quem sente falta da oposição barulhenta, muitas vezes irresponsável feita pelo PT no passado. 
Pois digo com absoluta clareza: não seremos e nem faremos esta oposição.
Agir como o PT agiu enquanto oposição faria com que fôssemos iguais a elles. E não somos.
Não fazemos oposição ao Brasil e aos brasileiros. Jamais fizemos.
Tentando mais uma vez dividir o País entre o nós e o eles, entre os bons e os maus, o PT foge do verdadeiro debate que interessa ao Brasil e aos brasileiros. 
Como construiremos as verdadeiras bases para transformarmos a administração diária da pobreza em sua definitiva superação?
Como construiremos as bases para um desenvolvimento verdadeiramente sustentável e solidário com todos os brasileiros?
A esta altura, parece ser esta uma agenda proibida, sem qualquer espaço no governismo
Até porque, Senhoras e Senhores, se constata aqui o irremediávelNÃO É MAIS A PRESIDENTE QUEM GOVERNAHoje,quem governa o País é a lógica da reeleição.
Muito obrigado".

domingo, 17 de março de 2013

A Verdade foi enterrada antes de Hugo Chávez


A Verdade foi enterrada antes de Hugo Chávez


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Leia também o site Fique Alerta – www.fiquealerta.net
Por Jorge Serrão – 
serrao@alertatotal.net
Talvez por esquizofrenia, deficiência mental ou falta de caráter, aqueles que pensam e agem de maneira burra, radicalóide e sem ética, se dizendo socialistas, comunistas, fascistas, nazistas, etc, costumam atentar contra a Verdade – definida como realidade universal permanente. Mas os bolivarianos exageraram na dose da mistificação na gestão da morte do mito Hugo Chávez Frias.

Nos meios diplomáticos e na área de inteligência militar argentina circula uma informação 1-A-1 acerca dos procedimentos ante e pós fúnebres do Presidente e revolucionário inventor da República Bolivariana da Venezuela. A revelação bombástica é que o corpo exibido, cheio de sigilo e segurança, em um super-caixão lacrado, não é de um ser humano normal, deformado por um terrível câncer. O cadáver seria um boneco de cera. O simulacro de um Chávez “embalsamado”.

A surpreendente descoberta de que o corpo no faraônico féretro bolivariano não correspondia ao Hugo Chávez original foi da “Presidenta” da Argentina Cristina Kirchner. A grande amiga de Chávez estava escalada para fazer o mais emocionado discurso politico do velório. No entanto, Cristina se sentiu enganada no momento em que chegou perto do defunto. Ficou tão revoltada e contrariada que arranjou uma desculpa esfarrapada para voltar urgentemente a seu país – deixando até sem carona o presidente uruguaio José Mujica, que com ela veio até Caracas.

A explicação bombástica para o retorno súbito de Cristina é relatada pela inteligência militar argentina. Cristina teve um choque emocional quando se viu envolvida na farsa bolivariana montada para o velório de Chávez. Não acreditando no que seus olhos lhe mostravam, Cristina escalou uma oficial ajudante-de-ordens para investigar, de imediato, se não estaria diante de uma “brincadeira de mau gosto com a morte de alguém que lhe era muito querido”.

A oficial argentina interpelou um alto-membro do Exército pessoal de Chávez – que praticamente confessou a armação: ali não estava o corpo original do amado comandante. A militar transmitiu a informação imediatamente para Cristina – que surtou. Saiu esbravejando do Velório para o hotel, avisando que não mais faria o discurso para um boneco. O presidente imposto da Venezuela, Nicolas Maduro, tentou convencê-la do contrário, sem sucesso. Cristina voltou voando para casa.

A Presidenta Dilma Rousseff, que levava o ex Luiz Inácio a tiracolo, foi informada do incidente. Dilma e Lula deram uma breve olhada no caixão de Chávez, conversaram rapidamente com os presentes, e também foram embora o mais depressa possível – alegando coisas urgentes a serem resolvidas no Brasil. A exemplo de Cristina, não quiseram participar da farsa completa do sepultamento daquele que era o líder operacional-militar do Foro de São Paulo (organização que reúne as esquerdas revolucionárias, guerrilheiras ou simplesmente gramcistas na América Latina e Caribe).


História à parte do “boneco de cera” – uma versão completamente não-oficial das exéquias de Chávez -, tudo em torno de sua morte soa como uma grande farsa, digna do mais cínico e mentiroso socialismo bolivariano que transformou a Venezuela em um país em decomposição política, econômica e social. Tudo indica que Hugo Chávez já veio morto de Cuba – onde morreu não de problemas diretamente relacionados ao sarcoma que sofreu metástase.

O que levou Chávez realmente deste para outro mundo foi uma brutal infecção hospitalar, que detonou-lhe o pulmão. Tal fato jamais será admitido oficialmente, já que a lenda-dogma comunista prescreve que a ilha perdida dos irmãos Castro tem “uma das medicinas mais avançadas do mundo”. Caso tivesse se tratado no Brasil – como fizeram Dilma, Lula e o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo -, Chávez poderia estar vivinho da silva... Azar dele que o Hospital Sírio Libanês não aceitou receber milhões para tratar, sem transparência e em “segredo socialista”, do grave caso médico.

Outro fato que a inteligência dos Estados Unidos já deixou bem evidente nos meios diplomáticos. Chávez morreu, provavelmente, no começo de janeiro. O prolongamento mentiroso de sua vida foi apenas uma armação para permitir a inconstitucional posse de Nicolas Maduro, através da geração de um dramalhão popular em torno da torcida pela “salvação” e cura do bem amado mito Chávez. O problema para o regime venezuelano é que o atraso na revelação da verdade contribuiu para as mentiras aflorassem...

A tendência política na Venezuela é de vitória eleitoral do presidente imposto Nicolas Maduro, na eleição marcada para 14 de abril. Mas a temporada de brigas internas e traições entre os bolivarianos é só uma questão de pouco tempo. Embora tenha sido motorista de ônibus profissional, antes de cair no mundo fácil da vida sindical praticamente sem trabalho, Nicolas não está maduro para liderar a revolução bolivariana. Chávez é insubstituível. E como um mito nunca morre, deve assombrar Maduro – que terá de suportar as pressões da oposição, em crescimento natural, e as traições e rebeliões internas que devem surgir principalmente na área militar venezuelana (em franca divisão e conflito entre Exército e Marinha).

O socialismo bolivariano implodiu a Venezuela. A demagogia seduziu o eleitorado pobre ou miserável – sempre a massa moldável de manobra de toda a História. Mas as classes média e alta da Venezuela comem o pão que o Chávez amassou. A moeda de lá – o bolívar – vale tanto quando a verdade para os ideólogos socialistas.  A crise de desabastecimento de produtos básicos é assustadora. A inflação totalmente fora de controle. O desemprego só aumenta. A estatal petrolífera PDVSA opera em regime de ineficiência. A grana dos petrodólares é usada mais para demagogias que para investimento em infraestrutura real.  

As instituições venezuelanas encontram-se em decomposição. O Judiciário é uma desmoralização só. O Legislativo uma peça manipulada pelo Executivo autoritário e arbitrário. A ingerência ideológica de elementos do aparelho repressivo cubano no governo bolivariano é um fenômeno politicamente dantesco. O nível de corrupção venezuelano é de fazer inveja ao mais escroto mensaleiro no Brasil. A Venezuela tem tudo de pior que pode ter um país de terceiro mundo, subdesenvolvido, cheio de desigualdades e onde explode uma onda de violência sem perspectiva de controle.

A situação venezuelana pouco fede ou cheira para o Brasil. Problemas concretos são apenas dois. O calote da da PDVSA na parceria com a Petrobrás na superfaturada refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, ainda longe de sair do papel. Outro rolo são os empréstimos a perder de vista do BNDES tupiniquim para grandes empreiteiras brasileiras fazerem mega-obras – também superfaturadas – em terras bolivarianas. No mais, a Venezuela tem relação comercial pífia com o Brasil.

Uma previsível queda do regime bolivariano – que é questão de pouco tempo – pode gerar um efeito cascata (sem trocadilho) entre os países afetados pelo câncer ideológico e ideocrático do Foro de São Paulo. A primeira vítima de uma pós-derrocada venezuela deve ser a Argentina – onde as coisas vão de pior a mais ruim ainda na gestão da Cristina. Cuba também deve ter ainda mais problemas se a casa bolivariana desabar. O resto entra no tradicional “efeito orloff” (vodca que se consagrou com o lema publicitário “eu sou você amanhã”).

A prematura morte do comandante Chávez custará muito cara aos regimes de democradura e capimunismo do Foro de São Paulo. A metástase política já começou, com muitos tumores políticos entrando em fase de implosão. Resta esperar para ver como a araruta cancerosa vai se transformar em mingau estragado pelas mentiras comunizantes.

Ainda bem que não existe mal que sempre dure e nunca acabe... Reflitamos sobre a representação da imagem falsificada de Hugo Chávez (no topo do artigo) para constatarmos que tudo de bom ou ruim sempre tem um fim...

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 10 de Março de 2013.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

E se os nazistas tivessem ganho a guerra.


 Surreal
E se... os nazistas tivessem ganho a guerra?



Se os nazistas tivessem ganho a guerra o bloco de Hitler provalvelmente disputaria o poder com os EUA. E esse mundo dividido seria um lugar muito pior para se viver. por Denis Russo Burgierman 


 A idéia de que Hitler pudesse concretizar seus planos megalomaníacos hoje soa absurda. Mas os alemães estiveram perto de ganhar a guerra. Tanto que o historiador inglês Stephen Ambrose atribui a derrota dos nazistas a um meteorologista escocês. Ele chamava-se J.M. Stagg e fazia a previsão do tempo para as tropas aliadas. No dia 5 de junho de 1944, apesar da tempestade que castigava a costa francesa, ele garantiu que o céu abriria mais tarde. Foi um chute, pois o clima naquela região é tão instável que até hoje os satélites erram metade das previsões. Mas Stagg acertou. Se a chuva continuasse, os soldados que desembarcaram na França na manhã seguinte – o Dia D – chegariam à costa enjoados, incapacitados para lutar. E não haveria visibilidade para soltar pára-quedistas ou bombas. Resultado: a operação para libertar a França seria um fiasco. Por outro lado, o historiador militar inglês John Keegan acredita que Hitler perdeu sua chance de vencer 3 anos antes, em 1941. Nessa época, quase toda a Europa estava em suas mãos ou na de seus cúmplices italianos e simpatizantes espanhóis. Animado, o ditador encarou de frente a Rússia e foi derrotado pelo inverno. Keegan argumenta que Hitler poderia ter optado por uma invasão indireta. Ele entraria fácil na Turquia e de lá estenderia seus tentá­culos pelo Oriente Médio. Garantiria, assim, um suprimento inesgotável de petróleo para suas tropas. Depois, tomaria o sul da União Soviética, onde o inverno não é tão cruel. E deixaria Stálin sem suas maiores reservas petrolíferas. “Daí para a frente, seria fácil conquistar a Rússia e depois a Índia, então colônia inglesa”, diz Keegan. Enquanto isso, seus aliados japoneses ocupariam a China, ligando o Japão à Alemanha. E não pararia por aí. “A Inglaterra é pouco populosa e pobre em recursos naturais”, afirma Keegan. Sem suas colô­nias, viraria presa fá­cil. Na época, boa parte da África era colô­nia européia e acabaria nas mãos do führer. Resultado: antes mesmo de 1950, o “império nazista” já teria se estendido por Europa, Ásia e África – mais do que os Impérios Romano e Mongol somados. “Seria um mundo de duas classes”, diz Christian Lohbauer, especialista em história alemã, da USP. Os arianos, considerados superiores, mandariam. Eslavos, negros e asiáticos virariam cidadãos menores. Outros povos, como judeus e ciganos, seriam dizimados. É bem possível que nem assim os nazistas sossegassem. “Eles dependiam da guerra”, diz Lohbauer. “As empresas alemãs cresceram fornecendo equipamento para o Exército e precisavam da mão-de-obra escrava dos prisioneiros.” Ou seja: continuariam invadindo país após país para manter esse esquema. Iriam para o Pací­fico e de lá para a Oceania. “Podemos ter um século de luta à nossa frente”, disse Hitler certa vez. “Antes isso do que ir dormir.” Assim, ele esbarraria nos interesses de outra potência: os EUA. “Não permitiríamos que eles se apoderassem da América Latina”, afirma o americano Robert Cowley, fundador da revista Militar History Quarterly, especializada em história militar. Neste cenário, a Guerra Fria teria ocorrido entre Alemanha e EUA. “Mas o mais prová­vel seria uma guerra quente mesmo”, diz Keegan. E o palco seria a América Latina. A luta duraria para sempre? “Acho difícil”, diz Cowley. “O império nazista baseava-se numa figura carismática. Uma hora Hitler morreria. Quem o substituiria?” Depois da morte do ditador, os oprimidos iriam se rebelar e o império se despedaçaria. Chegaríamos ao ano 2000 nos reerguendo dos destroços. É bem possível que a ciência estivesse estagnada, depois de dé­cadas torrando dinheiro em bombas. A informática seria primitiva. E a internet não existiria: regimes autoritá­rios, que dependem do controle da informação, impediriam que ela se difundisse. Na pró­xima vez que navegar na rede mundial de computadores, agradeça, portanto, àquele sortudo meteorologista escocês.

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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O SHOW NÃO DEVE CONTINUAR

O show a que me refiro é esse, diariamente apresentado ao público pela trupe política que, há mais de uma década, atua no grande palco, coxias e camarins de Brasília. A estas alturas o povo já descobriu que o PT oposicionista, vestido de lírios, com cheiro de madressilvas, era encenação. Apresentava-se como um partido formado por almas imaculadas, concebidas sem pecado, incapazes da mais tênue má intenção. Fiquemos, neste texto, com o PT do governo, o que subiu a rampa do Palácio do Planalto em 1º de janeiro de 2003. Seus roteiristas e atores sabiam que o período precedente serviu apenas para marketing da companhia. O povo só descobriu isso depois. Nunca fui fã de FHC. Sempre me pareceu que ele, entre outros defeitos, se preocupava demais com o que o PT dizia. Sempre achei que ele deveria fazer como Lula, que não leva o PT a sério. No entanto, a despeito das duríssimas campanhas movidas pela encenação lulopetista, os governos Itamar e Fernando Henrique implantaram e deram continuidade a importantes políticas. A saber: a) o Plano Real, que a trupe chamava de estelionato eleitoral; b) a Lei de Responsabilidade Fiscal, que chamava de arrocho imposto pelo FMI; c) a abertura da economia brasileira, que chamava de globalização neoliberal; d) o fim do protecionismo à indústria nacional, que chamava de sucateamento do nosso parque produtivo; e) as privatizações, que chamava de venda do nosso patrimônio; f) o cumprimento das obrigações com os credores internacionais, que chamava de pagar a dívida com sangue do povo; g) a geração de superávit fiscal, que chamava de guardar dinheiro para dar ao FMI; h) o Proer, que chamava de dar dinheiro do povo para banqueiro. Aquelas medidas, entre outras, forneceram a estabilidade, a credibilidade e o lastro fiscal para que o petismo, assumindo o poder em tempo de bonança internacional, apresentasse como obra sua o espetáculo do crescimento e distribuísse à plateia, entre outros, os dois grandes pacotes de bondades que garantiram a eleição de Dilma: bolsa família para os pobres e bolsa Louis Vuitton para os ricos. Esses são os fatos, esse o script produzido com a caligrafia da História. No show, na versão apresentada ao público, Lula e sua trupe fizeram a economia brasileira colher aplausos internacionais, decolando como o 14 bis para o voo ao redor da Torre Eiffel. Ah, a mágica dos palcos! Ah, o lufa-lufa das coxias! Poucos se lembraram de perguntar como a economia passou a crescer sem que se alterasse, em nada, a política econômica que o PT condenava em seus antecessores. Sem mudar uma vírgula, sem ter que pensar nem que usar a caneta? E agora? Agora, o cenário internacional piorou. A poupança foi dilapidada e as luzes vermelhas estão acessas nos paineis de todos os economistas. A sirene de alarme soa no teatro. Além do desastre continuado em Saúde, Educação, Segurança Pública e Infraestrutura, o Brasil já apresenta problemas seriíssimos em dez áreas fundamentais para o bom funcionamento das atividades produtivas. Há um problema cambial (com o dólar baixo é mais barato importar do que produzir, mas se o dólar subir a inflação aumentará); as exportações diminuem e a indústria passou a decrescer (-2,7% em 2012). Há um problema fiscal (o governo necessitou de escabrosos artifícios contábeis para encenar um pequeno superávit nas contas de 2012). Há um problema na taxa de investimento da economia (um pouco abaixo dos 18%), muito inferior aos 24% sem os quais o 14-bis levanta voo aqui mas tem que pousar logo ali. Há o problema do PIB, que também precisou passar no camarim e receber maquilagem para chegar a ínfimo 1%. Há o problema da dívida pública, que se aproxima dos dois trilhões de reais. Há o problema da inflação, cuja expansão em 2012 foi confessada à plateia como sendo de 5,84% (um número assustador, principalmente se considerarmos que o índice do primeiro mês deste ano chegou a 0,88%. Há o problema da balança comercial, que apresentou, no ano passado, o pior desempenho em 10 anos. Há o problema da infraestrutura insuficiente. E há, sobretudo, o despreparo dos recursos humanos para atuar nos setores dinâmicos da economia, que os empresários têm considerado como o mais alarmante problema que o país enfrentará nos próximos anos. Foi muito fácil aos governos petistas colher aplausos enquanto gastavam o patrimônio acumulado. Mantiveram-se na ribalta como salvadores da pátria. Fizeram passar por gênios, canastrões como Palocci e Mantega. A exemplo de todos os brasileiros, torço para que o petismo encontre algum farelo de competência em si mesmo e tire o país do fosso para onde o conduz há uma década. Em outras palavras, que pare de fazer teatro e assuma um papel respeitável na história. Este país, senhores, tem 200 milhões de habitantes que não podem ser tomados como plateia de embromadores. ______________ * Percival Puggina (68) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site www.puggina.org, articulista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a Tragédia da Utopia e Pombas e Gaviões. ======>>>>>>>>>Charge: Miguel Falcão/JC